segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Autarquia afirma que novos hidrômetros são mais eficientes

Gabriela Zacariotto

Com a grande polêmica surgida em torno da troca de hidrômetros promovida pelo SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgotos) em Mogi Mirim, a autarquia promoveu uma entrevista coletiva na última quinta-feira para prestar esclarecimentos sobre a situação.
Segundo a Diretora de Água e Recursos Hídricos, Rosandra Bronzatto Seragioli, o serviço de troca de hidrômetros seria parte de um projeto e para setorizar o fornecimento de água na cidade, tentando diminuir a perda de água e otimizar os resultados, que teria começado em 2005 com a construção de novas adutoras e reservatórios maiores na cidade.
De acordo com o cronograma, no final do ano passado foi realizado um projeto piloto de troca de hidrômetros no Jardim Patrícia e Chácaras Ypê, que teria apontado cerca de 14% de melhora no registro do consumo das residências da região.
Com o resultado considerado bom, o projeto foi ampliado e já foram trocados cerca de oito mil medidores em Mogi Mirim, com o intuito de promover uma padronização nos medidores. A expectativa é para que mais 22 mil novos medidores sejam instalados a partir de setembro, com uma média de 200 por dia.
De acordo com o Encarregado de Otimização e Controle de Perdas, Pauloroberto Silva Júnior, os hidrômetros adquiridos pelo SAAE registram o consumo a partir de seis litros de água. Os antigos medidores comprados em casas de material de construção somente iniciavam a marcação a partir de 30 litros por hora. Além disso, a vazão nominal que era medida a partir de 1,5 litros por hora nos hidrômetros usados agora passou para 0,6.
Esta diferença nos índices de marcação, segundo Silva Júnior, estariam provocando os aumentos das contas sentidos pela população.
Para explicar as queixas de que os novos hidrômetros girariam sem parar, a equipe do SSAE justifica que a situação não é assim. De acordo com as informações, a diferença é que os hidrômetros marcam desde o consumo de uma torneira pingando, o que estaria dando a impressão de marcação ininterrupta.
Para demonstrar a situação, o SAAE organizou um experimento no qual nove hidrômetros foram colocados em série. O mais antigo era de 1989 e o último era o que está sendo instalado pelo SAAE. De acordo com a demonstração, o novo hidrômetro começa a funcionar bem antes que os demais, efetuando a marcação precisa defendida pela autarquia.
Quanto às dúvidas surgidas em torno da segurança dos hidrômetros, as informações fornecidas foram de que a empresa fornecedora é certificada pelo Inmetro e atua, inclusive, como certificadora para empresas menores.

Arrecadação
Segundo o Diretor Administrativo e Financeiro, Evandro Antonio Trentim, por enquanto não é possível precisar a diferença de arrecadação que a medição mais eficiente trará ao SSAE. Segundo ele, a avaliação deve ser feita somente a partir do próximo ano.
Trentim explica que a diferença na medição não corresponde diretamente a um aumento nos recebimentos da autarquia, uma vez que as pessoas que pagam o valor mínimo de consumo de até 10 metros cúbicos não pagam nada a mais se ainda permanecerem dentro desta faixa e ainda existe a inadimplência que atrapalha os resultados.
De acordo com o Diretor de Gestão de Esgotos, Luiz Manoel Furigo, cerca de 50% da população mogimiriana paga o valor mínimo de consumo de água e aproximadamente 40% devem continuar nesta situação mesmo após a troca dos hidrômetros.
Ele comenta ainda que a diferença nas contas de água deve ser sentida em Mogi Mirim durante aproximadamente três meses e depois disso a situação deve se normalizar.

Telemetria
Além da troca de hidrômetros o SAAE também está investindo no uso do sistema de Telemetria para evitar a perda de água na cidade.
O sistema computadorizado permite a autarquia avaliar a pressão da água ao entrar e sair dos reservatórios, identificar possíveis vazamentos e outras atividades semelhantes.
O sistema já está ativo em grande parte de Mogi Mirim e deve estar completamente ativo até o fim do próximo mês.
Com as atitudes a autarquia pretende diminuir a perda de água na cidade dos atuais 50% para aproximadamente 35%.
Matéria publicada no Jornal Cidade - Mogi Guaçu

Comissão encerra trabalho propondo mudanças profundas

Gabriela Zacariotto

O trabalho da Comissão Especial da Educação, presidida por Márcia Rottoli (PT) e composta por Benedito José do Couto, o Dito da Farmácia (PV) e Orivaldo Magalhães (PSB), encerrou os trabalhos iniciados em fevereiro deste ano. Os vereadores que integram o grupo encaminharam o relatório final do trabalho à prefeitura e ao Ministério Público para que as considerações feitas sejam avaliadas.
Um dos principais assuntos abordados pelos legisladores foi referente a melhorias que se fazem necessárias na parte pedagógica.
Um dos grandes problemas apontados por eles foi à falta de uma unidade entre o material e a forma de trabalho nas escolas municipais. Com isso, o grupo afirma que as crianças são prejudicadas e surgem grandes diferenças entre os resultados das escolas nas diversas regiões da cidade.
Outro prejuízo trazido com o fato, segundo eles, é o fato de que quando uma criança muda de escola ao longo do ano ela tem dificuldade de acompanhar a matéria dada pelo novo professor, uma vez que o sistema de trabalho apresenta grandes diferenças.
Para resolver a situação, a Comissão sugere que o Departamento de Educação passe a adotar o sistema apostilado nas salas de aula ao invés de livros didáticos. “Eu sou contra apostilamento, mas é o único caminho que eu vejo”, afirmou Márcia.
A Comissão também afirmou que existe uma necessidade de melhorar a qualidade do material entregue as crianças. Segundo o levantamento realizado pelos vereadores, os produtos como lápis e tesoura apresentam muitos defeitos e acabam por prejudicar os estudantes.
Outra sugestão feita foi à implantação do sistema de ensino em período integral nas escolas municipais mogimirianas. Os vereadores afirmam que a estrutura física e de pessoal seria suficiente para realizar o trabalho, “teria apenas que organizar melhor”, garantiram.
Com a ampliação da carga horária a proposta é para que as disciplinas de português e matemática sejam trabalhadas de forma mais intensa.
Outro ponto considerado foi a necessidade de retomar o projeto de EJA (Educação de Jovens e Adultos) de forma mais intensa, alterando o método de ensino que teria afastado muitos estudantes.
Já nas creches, os vereadores afirmam ter verificado a falta de vagas e existência de filas de esperas. De acordo com os membros da Comissão, a prefeitura teria afirmado que não há demanda na cidade para a construção de novas creches.
Outro ponto criticado foi o fato de que somente podem ficar nos estabelecimentos crianças com até três anos, o que estaria trazendo prejuízos para as famílias. “eles ficam em casa com um de cinco olhando”, afirmou a presidente, “não dá para a criança crescer sozinha”.
Segundo eles, inclusive algumas mães estão deixando de trabalhar para poder olhar os filhos que não tem com que ficar.

Estrutura Física
Na parte estrutural das escolas a comissão também teria encontrado inúmeros problemas. Segundo as informações, as escolas estão em estado precário de conservação e colocando em risco a segurança das crianças.
Para exemplificar, eles comentaram a situação da escola municipal e Martim Francisco, Bráulio José Valentim, que estaria com muitas rachaduras. No local, cobras também estariam sendo encontradas no parque infantil. Os problemas teriam sido levados a administração municipal em maio deste ano, mas nenhuma resposta foi obtida.
Além disso, eles comentam que problemas de simples solução, como lâmpadas queimadas nas salas de aula, são recorrentes e a solução das questões levaria um longo tempo. O motivo seria que apenas o Departamento de Educação pode realizar a solicitação de compra dos produtos, o que teria de esperar certa quantidade e atrasaria a substituição dos mesmos. “Esse sistema não está funcionando”, criticaram
Para resolver a questão, a sugestão apontada foi para que as escolas tenham autonomia de realizar a compra de certos produtos, acelerando o processo de reparos. A cargo do Departamento fiaria apenas o controle das compras e a realizam dos processos mais complexos.
Outro ponto avaliado pela Comissão que não atendeu as expectativas foi a questão do patrimônio das escolas. Segundo as afirmações feitas por eles, nos relatórios o departamento consta uma quantidade de produtos que não são verificados nas escolas, sem qualquer justificativa.
O problema da empresa que terceiriza o serviço da merenda escolar, a Coan, que estaria substituindo equipamentos da cozinha das escolas sem realizar a manutenção no pertencente ao município até o momento não teria sido solucionado.
O grupo de vereadores também não teria conseguido uma explicação para o caso que pode gerar problemas futuros. A preocupação dos legisladores é que no caso de um rompimento de contrato a empresa leve os equipamentos que não foram doados ao município embora e as cozinhas das escolas fiquem prejudicadas.
A Comissão sugeriu ainda que o Departamento seja transformado em secretaria para ganhar mais autonomia na gestão de verbas.

Fundeb
Os vereadores também avaliaram a aplicação das verbas oriundas do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação). Segundo eles, neste caso algumas diferenças entre as planilhas disponibilizadas pelo Departamento de Educação e os levantamento feito ao longo de trabalho apresentaram divergências.
Para esclarecer as dúvidas, a sugestão foi à solicitação de uma auditoria do MEC (ministério da Educação) na cidade. A avaliação do pedido deverá ser feita pelo Ministério Público.
Apesar de encerrado o período de trabalho da Comissão, os vereadores garantiram que darão continuidade ao acompanhamento da situação da educação em Mogi Mirim. Segundo eles o próximo passo será a avaliação de todas as compras realizadas em 2009 pelo Departamento.
A atividade deve ser iniciada em outubro, após as eleições.
Matéria publicada no Jornal Cidade - Mogi Guaçu

Departamento de Saúde comemora resultado de auditoria

Gabriela Zacariotto

O Departamento de Saúde de Mogi Mirim comentou, em entrevista coletiva, o resultado da auditoria realizada pelo Denasus (Departamento Nacional de Auditoria do SUS), na cidade em abril deste ano.
A prefeitura se manifestou quanto à questão após a polêmica verificada na sessão de Câmara desta semana, quando vários vereadores criticaram o comunicado feito pela administração municipal no jornal oficial do município, no qual era apontado que nenhum problema foi verificado na área.
A atividade ocorreu a pedido do Ministério Público, após a Comissão de Saúde, formada por vereadores, ter apresentado denúncias ao órgão.
As queixas dos legisladores eram referentes à falta de medicamentos, falha no atendimento da atenção básica e atraso no repasse de verbas para a Santa casa. Os problemas teriam sido verificados no quarto trimestre de 2008 e nos dois primeiros de 2009, período que foi avaliado pelos auditores.
Segundo a enfermeira responsável pela auditoria técnica municipal, Patrícia Santon, nenhuma inconformidade foi apontada pelos auditores durante o período que analisaram a situação da saúde pública na cidade.
A auditoria teria verificado, segundo ela, toda a parte da atenção básica de saúde, desde a estrutura existente nas Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) até a fila para agendamento de exames que segundo e a não apresenta fila para atendimento.
Os exames verificados na auditoria são considerados procedimentos simples, como exame de sangue e raios-X simples, já os demais procedimentos não foram avaliados na auditoria.
Patrícia afirmou que os únicos pontos que necessitavam de melhorias de acordo com o relatório da avaliação do Denasus eram os prédios da UBS’s do Parque do estado II e do Jardim Planalto.
Para resolver a situação, dois novos prédios devem ser construídos pela administração municipal para abrigar os serviços, mas a previsão é para que as obras ainda demorem.
A UBS do Parque do Estado II deve ser iniciada no próximo ano, já quanto o segundo imóvel não tem data prazo determinado para o começo das obras que podem ficar para 2012.
Na área financeira, a Coordenadora da Divisão de Gestão e Finanças, Valdelice Souza, nenhuma irregularidade foi apontada. Desta forma, o Departamento de Saúde considera que as condições de atendimento em Mogi Mirim estão adequadas.
Caso alguma irregularidade tivesse sido verificada pelo Denasus, até mesmo o repasse de verbas do SUS (Sistema único de Saúde) para a cidade poderia ter sido suspenso.
Como este não foi o caso, a prefeitura apenas deve solucionar os problemas apontados nos imóveis, mas um prazo não foi determinado pelo órgão.
Uma nova visita deve ser feita para a verificação das atitudes tomadas pela administração municipal para solucionar as pendências verificas, porém a data é agendada com apenas 15 dias de antecedência.

Outros

As outras áreas da saúde mogimiriana como, por exemplo, as filas de espera para a realização de alguns exames não foram comentadas pela auditoria.

Matéria publicada no Jornal Cidade - Mogi Guaçu

Prefeitura recua e não deve demolir prédio da antiga TC Construtora

Gabriela Zacariotto

A atuação da prefeitura de Mogi Mirim no caso da área abandonada da antiga TC Construtora, hoje pertencente ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) sofreu uma alteração devido a questões judiciais.
Há alguns meses, a administração municipal anunciou que o imóvel ali existente seria demolido e o local murado na tentativa de acabar com os recorrentes problemas lá verificados, o que não deve mais acontecer, pelo menos temporariamente.
O imóvel é utilizado como ponto de prostituição e por usuários de drogas, gerando transtornos para os moradores da região.
A medida foi temporariamente suspensa, segundo o diretor do Departamento Jurídico, Alcides Carmona, para prevenir futuros problemas.
Segundo ele, por questões legais, a prefeitura não poderia apenas adentrar o local e tomas as medidas que julga cabíveis sem uma permissão da justiça.
Desta forma, uma ação judicial foi iniciada para que seja avaliada através de uma perícia a necessidade de intervenção e quem será responsável pela adoção da medida, a prefeitura ou o INSS. “Não podemos demolir sem uma perícia”, comentou. Com isso, ao menos temporariamente, nenhuma medida efetiva deve ser adotada no local até que uma posição judicial seja conferida ao caso.
Enquanto isso, a prefeitura ainda aguarda uma resposta favorável do órgão quanto à possibilidade de permuta da área. A troca aconteceria já que a prefeitura poderia adequar o espaço aos seus interesses, dando assim uma destinação ao espaço. O INSS, por sua vez, precisa de um local para construir sua sede e não pode aproveitar o espaço por ficar muito longe da região central.
Desta forma, a permuta seria viável para as duas partes.
Um imóvel a ser fornecido pela prefeitura chegou a ser escolhido, mas o acordo não aconteceu por conta de uma rejeição de Brasília para a ação. Por enquanto, o poder municipal ainda não desistiu do acordo, “a prefeitura tem interesse desde que seja compatível”, explica.
Carmona as duas ações, devem correr ao mesmo tempo, porém não há um prazo para que a situação do imóvel seja definida.
Matéria publicada no Jornal Cidade - Mogi Guaçu

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Mogi Mirim pede verba de R$ 28 milhões do PAC 2

Gabriela Zacariotto

A prefeitura de Mogi Mirim apresentou nos últimos dias pedidos de verbas do projeto do Governo Federal, PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento), para obras de drenagem e saneamento.O anúncio foi feito pela prefeita em exercício, Flávia Rossi (PPS), na quinta-feira, 29.
Segundo ela, para todos os projetos foram solicitados R$ 28 milhões. Caso as solicitações sejam acatadas, a prefeitura deverá apresentar uma contrapartida de 20% do valor fornecido pelo Governo Federal.
De acordo com informações da Gerente Municipal de Convênios, Tânia Maria Ferraz Guimarães, os pedidos apresentados pela prefeitura de Mogi Mirim devem passar por análise. Depois disso, caso as solicitações sejam pré-aprovadas, os projetos serão avaliados e a situação dos municípios solicitantes será comparada. Só depois deste processo a verba poderá ser liberada.Os municípios contemplados serão conhecidos em novembro. As atividades com verbas do PAC devem começar em 2011 e a previsão é para que se estendam por 24 meses.

PROJETOS
As verbas para a cidade foram solicitadas para o desassoreamento do Córrego Toledo e afetará os bairros do Mirante e Alto Mirante.
Outro projeto é referente ao Córrego Santo Antonio, para a melhoria da capacidade de recebimento de água no local, que deve ser aprofundado para isto.
Além disso, outros dois pedidos foram feitos pelo o SAAE, para obter verbas para a construção de dois coletores troncos de esgotos na Zona Norte e para a implantação de um reservatório de água no Linda Chaib, que abastecerá aquele o Jardim do Lago, Jardim Europa, Parque das Laranjeiras e os novos prédios da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano).
Os pedidos para o PAC não são avaliados em conjunto e as verbas podem ser concedidas para as intervenções separadamente.
Matéria publicada no jornal "A Comarca" 31/07/10

Flávia Rossi considera bons os resultados da educação mogimiriana

Gabriela Zacariotto

Na coletiva realizada na última quinta-feira, a prefeita em exercício, Flávia Rossi (PPS), fez uma análise dos resultados obtidos por Mogi Mirim nas últimas avaliações.
Segundo ela, os índices estão bons, o que indica que a educação mogimiriana é boa.
Flávia pontuou que o índice da IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), em Mogi Mirim foi de 5,7, enquanto a meta era de 5,6 com 1606 alunos participando da prova. A nota média do Brasil foi de 4,6. Em São Paulo a nota foi de 5,5 e na região sudeste o resultado foi de 5,3. Para ela, a nota conseguida pela cidade é boa e se aproxima dos 6 pontos, média da educação em países desenvolvidos.
Apesar do bom resultado, Flávia Rossi não considera que o resultado seja fiel a situação da educação na cidade. Segundo ela, os dados de aprovação, reprovação e evasão escolar que são computados nas notas e fazem com que a avaliação não seja precisa.
Outro dado apresentado por Flávia foi referente ao SARESP (Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo). As notas no Estado foram de 190,4 na prova de português e de 201,4 em matemática. Em Mogi Mirim, os resultados foram 203,7 e 209,9 respectivamente.
As provas, segundo Flávia, não apresentam o resultado por aluno, o que prejudica a avaliação dos resultados pelo Departamento de Educação, que não consegue identificar os pontos exatos que precisam de melhorias.
Para resolver a situação ela comenta que a Provinha Brasil e a Provinha Mirim são utilizadas, por apresentar um resultado individualizado.
Com a análise de todos os dados, a prefeita em exercício afirma a situação em Mogi Mirim está em boas condições, mas afirma que este não é um motivo para que não haja novas iniciativas no sentido de melhorar ainda mais o ensino.
Segundo Flávia, projetos de reforço, compra de materiais e qualificação de toda a equipe das escolas são os principais pontos que vem recebendo atenção no Departamento com o intuito de gerar resultados ainda melhores. As áreas que recebem mais investimentos, segundo ela, são a formação dos profissionais que trabalham com matemática e a compra de livros para equipar as bibliotecas.

Matéria publicada no jornal "A Comarca" 31/07/10

Prefeito Carlos Nelson reassume na terça

Gabriela Zacariotto

Nesta terça-feira, 3, Carlos Nelson Bueno (PSDB) deve voltar a ocupar o cargo máximo do executivo municipal, que nas últimas semanas, esteve nas mão da prefeita em exercício, Flávia Rossi (PPS).
Carlos Nelson se afastou do cargo para aproveitar as férias. Na cerimônia de transferência do cargo, o tucano cogitou a hipótese de prolongar seu afastamento para se dedicar aos trabalhos da campanha eleitoral para o pleito de outubro.
Segundo Flávia, o prefeito optou por não estender o afastamento e retomará as atividades dentro do prazo previamente combinado.
Assumindo a prefeitura, Flávia entrou para a história como a primeira mulher a ocupar o cargo máximo do executivo na cidade. Segundo Flávia, o período em que administrou a cidade foi marcado por muito trabalho. Para conseguir manter o andamento de todas as atividades, em Mogi Mirim, ela afirma que contou com o apoio de todos os diretores e houve necessidade apenas de dar andamento nos projetos que já haviam sido iniciados.
Apesar do pouco tempo que ficou à frente do cargo, ela se diz satisfeita, “foi muito gratificante” e completa “a gente sempre aprende muita coisa”. Agora, Flávia volta a ocupar a diretoria do Departamento de Educação.

Matéria publicada no jornal "A Comarca" 31/07/10